Em carta aberta à população de Embu-Guaçu, o ex-secretário de Habitação, Juninho Carvalho, detalhou os motivos que o levaram à exoneração do cargo após 136 dias de gestão. A decisão, segundo ele, foi motivada por interesses políticos, centralização de poder e falta de diálogo institucional por parte do governo municipal.
No documento, Juninho afirma ter deixado o cargo com a sensação de dever cumprido, após implementar medidas estruturantes e dar início a projetos importantes para a cidade. Entre os principais destaques de sua gestão estão:

- Reativação da Comissão de Regularização Fundiária, com foco em critérios técnicos e transparência, incluindo áreas como Chácara dos Amigos e Martins Fontes;
- Criação do Fundo e do Conselho Municipal de Habitação, aprovados pela Câmara por meio da Lei nº 3.333/2025;
- Articulação para construção de uma unidade de educação infantil, com capacidade para 200 crianças;
- Pleitos junto ao Governo do Estado para requalificação de núcleos urbanos e polos industriais;
- Tratativas com a SABESP para melhorias em infraestrutura de áreas em processo de regularização;
- Avanço no projeto de 624 unidades habitacionais no bairro Vila Dirce, com obras de saneamento;
- Atualização de 148 matrículas de áreas públicas, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente.
Entretanto, a parte mais grave do documento refere-se à denúncia de perda de aproximadamente R$ 130 milhões em recursos — R$ 10 milhões em emendas parlamentares e R$ 120 milhões de fundos internacionais — devido à ausência do prefeito em compromissos oficiais com os representantes financeiros.
Juninho encerra a carta reafirmando seu compromisso com a ética, a legalidade e o interesse público. Segundo ele, continuará lutando por uma cidade mais justa e inclusiva, mesmo fora da gestão.
“A exoneração foi um ato político que não respeitou o interesse da população. Faltou diálogo e sobrou vaidade”, declarou em entrevista informal após a divulgação da carta.
A exoneração de Juninho levanta questionamentos sobre a condução da política habitacional do município e reacende o debate sobre a falta de articulação do governo com outras esferas de poder.


Respostas de 4
Eu acho que ele caiu na real da furada que entraram com o Sargento a frente, eles esperavam uma conduta e se depararam com outra, aí ele e Renato já prevendo uma queda, por jogada política foram exonerados, ao meu ver em concordado com o próprio Neres.
A política é linda, mas a politicagem é muito suja e prejudicial a todos nós.
Olá
Como sempre só após a exoneração e que sabemos a quantidade de situações erradas que existe .
Pergunta porque não pedir demissão ,e informar a todos o motivo da saída.
Seria mais justo .
Acredito que se a exoneração não tivesse acontecido não saberíamos dos fatos que foram narrados
SANTO DEUS…. A COISA SÓ PIORA.
Se demorar muito para,, sair a exoneraco desse prefeito, só encontraremos o caos na cidade de,Embu-Guacu